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Além de preservar espécies de quelônios na Amazônia , os ribeirinhos do médio Amazonas começaram a aprender o manejo de tartarugas e iaçás. A idéia é reverter esse trabalho em lucro comercializando os animais no mercado regional .
Há nove anos , eles iniciaram o trabalho para repovoar os rios e lagos da Amazônia com tartarugas , Iaçás e tracajás , as espécies de quelônios mais comuns na região do médio Amazonas .
Hoje oitenta e seis comunidades ribeirinhas participam do projeto Pé de Pincha , monitorado pela Universidade Federal do Amazonas e pelo Ibama . 750 mil filhotes já foram soltos com segurança , afastando a ameaça de extinção para as espécies .
Agora os ribeirinhos aprendem a manejar parte dos animais para consumo próprio ou para venda no futuro .
Técnicos e pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas constataram que o manejo de quelônios pelos ribeirinhos pode se transformar em uma excelente oportunidade de negócio nas comunidades .A procura pelas carnes de tartaruga e de tracajá está em alta na região, o que serve de garantia para os criadores .
Os animais são criados em tanques rede ou gaiolas aquáticas como esta . O alimento é à base de ração de peixe e plantas encontradas nos rios amazõnicos . Em dois anos , o animal atinge o peso mínimo para abate : 1 quilo .
Seu Lelino vive em Vila Nova , no município de Parintins , a 369 km de Manaus . O ribeirinho , defensor da natureza , só pensa no lucro com a nova atividade.
É um negócio tentador , cada tanque com 500 animais pode gerar até 3 mil reais para o criador . O quilo da carne chega a valer 12 reais em Manaus , e olha que a iguaria tem conquistado cada vez mais apreciadores da boa culinária .
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