terça-feira, 25 de março de 2008

Pé de Maconha dentro da área do Inpa em Manaus

Por Juliano Couto

DURANTE UMA VISTORIA NAS INSTALAÇÕES DO INPA FEITA PELA EMPRESA QUE PRESTA SERVIÇO DE SEGURANÇA AO INSTITUTO FORAM ENCONTRADAS SEIS PÉS DE MACONHA.

As plantas foram encontradas por funcionários da segurança do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, Inpa, em um bosque que fica próximo a um muro.
A Polícia Federal foi acionada pela direção do Instituto e retirou as plantas do local.

Segundo o Diretor do Inpa, Adalberto Luis Vale, a população do bairro próximo estaria tendo acesso ao lugar. De acordo com ele a área é isolada e fica próximo a barreira com o bairro. Ele acredita que moradores podem ter plantado os pés de maconha.

Tartarugas da Amazônia

Por Juliano Couto


Além de preservar espécies de quelônios na Amazônia , os ribeirinhos do médio Amazonas começaram a aprender o manejo de tartarugas e iaçás. A idéia é reverter esse trabalho em lucro comercializando os animais no mercado regional .
Há nove anos , eles iniciaram o trabalho para repovoar os rios e lagos da Amazônia com tartarugas , Iaçás e tracajás , as espécies de quelônios mais comuns na região do médio Amazonas .

Hoje oitenta e seis comunidades ribeirinhas participam do projeto Pé de Pincha , monitorado pela Universidade Federal do Amazonas e pelo Ibama . 750 mil filhotes já foram soltos com segurança , afastando a ameaça de extinção para as espécies .
Agora os ribeirinhos aprendem a manejar parte dos animais para consumo próprio ou para venda no futuro .


Técnicos e pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas constataram que o manejo de quelônios pelos ribeirinhos pode se transformar em uma excelente oportunidade de negócio nas comunidades .A procura pelas carnes de tartaruga e de tracajá está em alta na região, o que serve de garantia para os criadores .


Os animais são criados em tanques rede ou gaiolas aquáticas como esta . O alimento é à base de ração de peixe e plantas encontradas nos rios amazõnicos . Em dois anos , o animal atinge o peso mínimo para abate : 1 quilo .

Seu Lelino vive em Vila Nova , no município de Parintins , a 369 km de Manaus . O ribeirinho , defensor da natureza , só pensa no lucro com a nova atividade.

É um negócio tentador , cada tanque com 500 animais pode gerar até 3 mil reais para o criador . O quilo da carne chega a valer 12 reais em Manaus , e olha que a iguaria tem conquistado cada vez mais apreciadores da boa culinária .

Projeto Piatam

Por Juliano Couto

O projeto Piatam , que pesquisa e monitora a área de nove comunidades ribeirinhas no médio Amazonas tem despertado as pessoas para a organização social . Mas a relação com os pesquisadores é de troca . O conhecimento tradicional é uma das riquezas descobertas pelos pesquisadores .

A farmácia de dona Marina brota na floresta . Os remédios são cultivados na horta caseira . Alfavaca para dor de cabeça e problemas gástricos . Corama para dor dente , raiz de açaí para tratar malária e a lista não para por aí .
Dona Marina tem de cabeça 40 plantas medicinais . Receitas repassadas entre a família durante décadas . Aos 63 anos , dona Marina agora é uma fonte valiosa para a Reiciliane , mineira que estuda o poder medicinal das plantas da floresta .

É a partir do conhecimento tradicional dos ribeirinhos que a cientista coleta amostras de plantas e as testa em laboratório , uma parceria que já apresenta resultados positivos .

Os pesquisadores também estão estudando nove comunidades ribeirinhas que vivem na área. Tenologia social à serviço da melhoria da qualidade de vida dos moradores .
Reuniões nas comunidades servem para despertar os ribeirinhos para o senso de organização .Conceitos como associativismo , cooperativa , horta - escola são plantados com muita conversa .

O resultado nasce com o tempo . Os moradores de Santa Luzia do Buiçuzinho , em Coari , querem comercializar o excedente da horta que será criada .
Quem sobrevive do plantio e da venda de malva e juta agora quer diversificar a economia . Aos poucos se percebe nas margens do rio Amazonas que riqueza é gerada com independência . " Liberdade ainda que tardia " como diriam os mineiros seguidores de Tiradentes .

quarta-feira, 5 de março de 2008

Áreas Verdes no Perímetro Urbano de Manaus



Por Juliano Couto

Manaus ganha áreas verdes e a população parece mais consciente da obrigação de preservar os espaços naturais que existem na Capital.
O Municipio tem sete unidades de conservação dentro do perímetro urbano. Duas são reservas particulares, mas que também são monitoradas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, conforme afirmou ao Blog Eco News, a secretária Luciana Valente.

"Essas áreas protegidas, além de serem monitoradas, beneficiam os proprietários. Ela isenta o dono de pagar o IPTU", disse Luciana.

Para a secretária, Manaus ainda sofre com as invasões de terras. Boa parta da população desconhece a importância de manter a cidade verde. " As áreas verdes servem para deixar a temperatura mais amena, contribui para a boa qualidade do ar e das condições de vida, mas a população não sabe disso", conclui.

A Semma programa campanhas de conscientização, mas ainda é preciso colocar seguranças para evitar a depredação em parques abertos, como o Parque Ponte dos Bilhares, no Centro. A Semma deve divulgar em breve novos parques, que deverão ser criados na cidade.



EXEMPLOS DE ÁREAS VERDES DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO OU FRAGMENTOS FLORESTAIS PROTEGIDOS PELA POPULAÇAO DO ENTORNO:



" Baixada do Conjunto Renato Souza Pinto - Bairro Cidade Nova, Zona Norte: contem igarapé e floresta de baixio. Faz parte da bacia hidrográfica do Igarapé do Passarinho.

" Área verde do Conjunto Campo Dourado - Bairro Cidade Nova, Zona Norte: área situada na margem do Igarapé Capixaba, afluente do Igarapé do Passarinho.

" Parque Estadual Sumaúma - Bairro Cidade Nova, Zona Norte: fragmento florestal contem duas nascentes de afluentes do Igarapé do Goiabinha que faz parte da bacia hidrográfica do Igarapé do Mindu. O parque, situado entre os núcleos 3 e 5 da Cidade Nova foi criado a partir da mobilização da população do entorno.

" Área Verde da Ilha do Campos Elíseos - Bairro Planalto, Zona Centro-Oeste: contem igarapé e floresta de encosta. Faz parte da bacia hidrográfica do Igarapé do Gigante.

" Área Verde do Conjunto Villar Câmara - Bairro Aleixo, Zona Centro-Sul: área de charco do Igarapé do Mindu.

" Área Verde do Conjunto Castanheiras - Bairro São José, Zona Leste: área com igarapé e vegetação de encosta.

" Seringal - Bairro Glória, Zona Oeste - área localizada na margem esquerda do Igarapé São Raimundo.