segunda-feira, 30 de março de 2009

Lixo clandestino em Anamã, interior do Amazonas


Uma situação bem comum no interior do Amazonas, são lixeiras dentro das cidades, perto de aeroportos, nas margens dos rios e na beira das estradas. Um Anamã por exemplo, há 16 anos o lixo dividia o espaço em um bairro próximo do centro comercial, com uma pracinha.



A Samaumeira é o principal cartão postal do municipio de Anamã ( 168 km distante de Manaus em linha reta). A centenária árvore teve o caule ocupado pelo lixo de alguns moradores. O lixo agora, de acordo com a prefeitura de Anamã, vai ser retirado do caule da árvore e levado ao aterro sanitário do municipio de Manacapuru.



A casa do aposentado Braulio Reis fica bem ao lado da árvore que está carregada de lixo. Ele reclama do mal cheiro e da grande quantidade de urubus no local. "O cheiro é muito ruim, mas eu não tenho no momento para onde ir".



O Instituto de Proteção do Amazonas, Ipaam, é quem vai acompanhar a retirado do lixo de Anamã para Manacapuru. Uma nova área, distante 10 km de Anamã deve funcionar como aterro. Segundo técnicos ambientais do órgão, em todo o estado apenas Presidente Figueiredo, Coari e Manaus, cuidam do lixo de forma correta.

Teatro Amazonas de luzes apagadas


Quase quatro mil cidades no mundo inteiro apagaram as luzes neste sábado durante pelo menos uma hora. O movimento foi uma forma de chamar a atenção para as mudanças climáticas e a necessidade de alterar os hábitos de consumo. A ação foi batizada de A Hora do Planeta.



Em Manaus, o compromisso com o Planeta foi no luxuoso Teatro Amazonas. As oito da noite deste sábado (28), as luzes do teatro mais famoso da Amazônia foram apagadas. O ato simbólico contou com a apresentação do grupo musical amazonense Imbaúba.



Dutante uma hora, apenas o palco ficou iluminado para garantir a apresentação do grupo. Mas a energia utilizada era fotovoltaica, captada da natureza através de raios solares. O evento da cidade de Manaus serviu para alertar aos problemas que ocasionam as mudanças climáticas. No Brasil as queimadas e as derrubadas de florestas colocam o país no quarto lugar no ranking mundial de emissores de gases do efeito estufa, segundo informações da WWF-Brasil.

Safra de Malva prejudicada pela Cheia dos rios no Amazonas.

Agricultores da região do baixo solimões, no interior do Amazonas, devem perder quarenta por cento do plantio de malva por causa da antecipação da cheia dos rios. Um prejuízo que deve chegar perto de 11 milhões de reais.


Uma extensão de quase 500 km do rio Solimões abriga mais de 200 ha de plantio de malva. O cultivo da fibra no estado existe há mais de oitenta anos e atualmente envolve cerca de dois mil agricultores, segundo informações da secretaria estadual de produção rural do Amazonas.


Na região do Supiá e na Ilha do Marrecão, comunidades ribeirinhas no Amazonas, os estrados nos plantios, causados pela cheia, deixam os malvicultores apreensivos. A safra esperada era de 20 toneladas. Em 2008 a safra de 14 toneladas.

A previsão para 2009 é de apenas 8 mil toneladas.
Com a queda da safra na Amazônia, as indústrias amazonenses de tecelagem são obrigadas a importar fibra do continente asiático, principalmente da Índia, segundo explicou Carlos Bessa, prefeito do municipio de Manacapuru.